sábado, 21 de novembro de 2009

Campanha das mantas

O grupo Esquecidos da Sociedade, da escola Secundária Gama Barros -Cacém tem orgulho de apresentar a nossa Campanha de mantas!
Até Janeiro iremos angariar mantas/cobertores ou quem preferir dar um pequeno donativo que irá ser utilizado na compra de cobertores que irão ser entregues por nós com o apoio da instituição CASA aos Sem-Abrigo de Lisboa.


Para o seu coração quente ficar,
uma manta tem que doar!
Para entregar a sua doação contactar:
 esquecidos_sociedade@hotmail.com

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Os pobres existem! E estão em toda parte.



Metade da população mundial vive com menos de 2 dólares por dia!
Na sociedade globalizada em que vivemos, não se respeita de uma forma geral a dignidade de uma pessoa. Somos considerados como um comprador em potencial e valorizados por aquilo que podemos consumir e obviamente dar lucro.

Os pobres existem! E estão em toda parte. É preciso dar-se conta da existência deles. Nós estamos para os pobres, como os Romanos estavam para os Bárbaros. Eles empenhavam-se em construir muralhas e enviar exércitos para as fronteiras para vigiá-los; nós fazemos a mesma coisa mas de outros modos.
O que podemos fazer efetivamente de concreto pelos pobres pode resumir-se em três palavras: amá-los, tratá-los com dignidade e socorrê-los.
Os pobres não merecem apenas a nossa compaixão, mas também merecem a nossa admiração, pois eles vivenciam a humanidade em situações limite. Do mesmo modo que no rally se testa o automóvel em condições extremas, os pobres vão a fundo nas capacidades do ser humano.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Coração Sem Abrigo - livro



Autor: Letria, José Jorge

Um homem torna-se num sem-abrigo, renunciando a tudo o que em tempos o ligou a pessoas, a lugares, a objectos e a lembranças. Resta-lhe, como companhia, um cão Labrador de pêlo negro, que conseguiu salvar de um canil municipal onde estava prestes a ser abatido.

As deambulações dos dois companheiros pelas ruas da cidade são também uma viagem afectiva pela geografia dos excluídos, dos que um dia de si mesmos se exilaram, por cansaço, amargura ou revolta, sem se libertarem da memória.

Coração sem Abrigo é uma história de solidão mas também de amor partilhado, contada na primeira pessoa por um homem sem idade e sem nome, que pode identificar-se com outros que a sociedade condenou à exclusão. Uma história que também fala da liberdade tantas vezes amarga de quem, não tendo tecto nem afecto, só presta contas à sua própria consciência.

Depois de publicar na Oficina do Livro, entre outras, as obras Amados Cães, Amados Gatos, Meu Portugal Brasileiro e O que Darwin escreveu a Deus, José Jorge Letria constrói agora uma narrativa de intensa humanidade e envolvente carga poética, que retrata a vida de um sem-abrigo e do seu companheiro de todas as horas, um cão chamado Lobito.

Pode comprar aqui: WOOK


Fonte: wook.pt
Postado por: Jéssica Ribeiro

sábado, 7 de novembro de 2009

A voz dos sem-abrigo





Ele perdeu o seu trabalho, família e esperança. Vive nas ruas e, na internet, encontrou um sentido para a vida e um meio de luta


Kevin Barbieux acorda às 4h45, arruma a cama, veste-se e caminha até um Burger King no centro de Nashville, no Estado americano do Tennessee. Come ovos com bacon e toma uma Coca Light ao pequeno-almoço. Lê um pouco – adora o mestre da psicanálise Carl Jung –, conversa com os colegas, passa por um café, fala com algumas pessoas e olha para os jornais do dia. Então vai para a biblioteca pública, e lá fica até à hora em que fecha, dividido entre livros e um computador ligado à internet. Todos os dias ele actualiza o seu blog, um diário que pode ser lido por qualquer cidadão que navegue na rede: www.thehomelessguy.blospot.com. Seria uma rotina banal, não fosse Barbieux, de 41 anos, um sem-abrigo.
Ele mora nas ruas e abrigos há duas décadas. Casou, teve dois filhos, mas não conseguiu manter 'uma vida normal'. Barbieux desconfiou de Deus e perdeu a fé em si mesmo, mas foi salvo pelos livros e pela tecnologia. Agora usa o seu blog, que teve mais de 100 mil visitantes em menos de três meses, para 'legitimar os moradores da rua, pedir que sejam tratados como seres humanos, com compaixão, aceitação e assistência'.



ÉPOCA – Como foi parar à rua?
Kevin Barbieux – Em 1982, resolvi deixar a minha cidade, San Diego. Vim até onde o dinheiro deu, Nashville. Não consegui trabalho e passei a dormir no carro. Quando o frio ficou insuportável, procurei um dos abrigos da cidade para os sem-abrigo.
ÉPOCA – Muitas pessoas ficam sem dinheiro e não vão morar na rua. Por que você fez essa escolha?
Barbieux – Ninguém escolhe viver na rua. Para mim foi algo inevitável, porque tenho distúrbio de ansiedade e dificuldades de aprendizagem. Não possuo as condições necessárias para cuidar de mim mesmo e viver de forma independente.
ÉPOCA – Os seus pais não o ajudaram?
Barbieux – Eles têm tão pouco interesse quanto compreensão sobre a minha situação. Não são pessoas instruídas nem generosas. Ter sido criado por esse tipo de gente deve explicar parte do meu problema.

'A cultura hedonista dos Estados Unidos torna difícil uma pessoa como eu encontrar o seu lugar. É uma existência solitária. Não foi por isso que me tornei um sem-abrigo. Desenvolvi esta visão por causa da vida que levo.'

ÉPOCA –Já teve emprego?
Barbieux – Um dos últimos foi num misto de loja e restaurante. Havia tanta gente no ambiente que eu não conseguia sentir-me no controle, ficava muito nervoso e aí tinha ataques de ansiedade. Transpirava e ficava sem ar, não conseguia falar. E aí ficava mais nervoso.
ÉPOCA – Como foi o seu casamento?
Barbieux – Eu e minha ex nos conhecemos nas ruas, mas ela nunca foi sem-teto. Com ela consegui levar uma vida 'normal' por um tempo. Mas o amor não durou e eu voltei para a rua. Deixei as crianças com ela. Não queria que elas se sentissem divididas.
ÉPOCA – Como acha que os seus filhos lidam com a sua condição?
Barbieux – Eles não sabem de nada. A minha ex-mulher evita qualquer tipo de assunto delicado, e essa é uma das razões pelas quais nos separamos.
ÉPOCA – Como começou a fazer o blog?
Barbieux – Participo num fórum de discussão na internet sobre a cantora gospel Sarah Masen. Alguém mencionou os blogs e eu resolvi fazer o meu.
ÉPOCA – Com que objetivo?
Barbieux – Sempre fui lento a ler, mau na gramática. Eu considero-me inteligente, mas não pude desenvolver-me na rede pública de ensino. Então tomei para mim a tarefa de melhorar a minha compreensão do mundo e de superar as minhas limitações, tornar-me mais sociável. Tentei fazer um jornal para os sem-abrigo, que durou apenas dois números, o que despertou em mim o gosto pela escrita. Há alguns anos mantenho um diário pessoal. Numa instituição fiz um curso de um ano que me ajudou a ler melhor.

'Muita gente vê-me como uma grande ameaça, porque defendo os direitos de quem vive na rua e não tem acesso a nada. A minha simples existência contradiz a percepção de realidade dessas pessoas. ‘


ÉPOCA – O que é mais difícil de explicar?
Barbieux – As pessoas vêem o tema em preto e branco, mas há muitas nuances. Alguns acreditam que os sem-abrigo são quem moram na rua. Mas, se passar as noites numa, é lá a sua casa? E morar por favor? Eu, por exemplo, às vezes durmo em abrigos, mas, quando não encontro vaga ou chego depois do horário, fico nas ruas mesmo

Escrito por: Paula Mageste
Adaptado ao Português (Portugal) : Jéssica Ribeiro 
 


Reportagem Uma noite com os sem-abrigo

O cacau quente conforta o estômago e aquece o corpo, mas são as conversas, os desabafos escutados pacientemente pelos voluntários, que dão alento ao espírito. Ali todos se conhecem, e às quartas-feiras, quando passa a unidade móvel dos Médicos do Mundo, a Praça da Alegria, em Lisboa, sem tecto nem paredes, quase parece uma casa.

Os Médicos do Mundo criaram o projecto Noite Saudável em 2001 para ajudar uma população cujo número real ainda não é perfeitamente conhecido. Sabe-se que, em 2004, um estudo da câmara de Lisboa determinou existirem 931 sem-abrigo em Lisboa. Tanto que o Instituto da Segurança Social está a fazer o primeiro levantamento a nível nacional, cujos resultados devem ser divulgados em 2006.
Todas as quartas-feiras, das 20.00 às 24.00, a unidade móvel dos Médicos do Mundo estaciona a carrinha na Praça da Alegria. Naquela noite, a novidade é o cacau quente. E, tão ou mais importante que os cuidados de saúde prestados a cada um que ali se abeira, é a confiança que se estabelece e os sorrisos que se arrancam a quem nada tem. "Para nós não são os sem-abrigo... são o António, o José. Conhecemo-los e é importante que saibam que podem contar connosco", diz Paula Fernandes, responsável pelo projecto.
Cabe sempre mais um
O ambiente é familiar, todos se tratam pelo nome, como se fossem vizinhos desde sempre. Mas nem por isso os novos inquilinos são olhados com desconfiança ou postos de parte. "Se não puser problemas, qualquer um que venha é bem aceite. Por isso estamos cá todos", diz Pedro Nóbrega, que vive num banco da praça há mais de dez anos. É difícil saber com certeza o que o trouxe para a rua. As frases são confusas e sem muita ligação, intercaladas com momentos de um silêncio pesado. "Desorientei-me por causa de uma mulher e, por isso, estou com os camaradas. Mas tenho um filho de 16 anos e ainda hoje somos amigos".
Depois da separação começou a viajar. Foi imigrante em Espanha, França e Alemanha, países para onde ainda vai trabalhar de forma sazonal. "Lisboa é uma grande cidade, mas também muito pequenina para nós. Não chega para ganhar dinheiro". Mesmo assim, "nunca precisei de esmolas de ninguém", diz com orgulho. Ao filho, "nunca lhe faltou nada. Parte do que ganho é sempre para ele", diz. Nos intervalos deste vai e vem constante pela Europa, a rua é sempre o hotel escolhido. "Sempre que venho telefono à família para saber se está tudo bem. E depois fico por aqui, a curtir com eles", diz apontando na direcção dos bancos de jardim.
Fugir da solidão
Mas não são só os que vivem na rua que dão vida a esta praça. "São cada vez mais os idosos que encontramos à noite. Vivem sozinhos e esta é uma oportunidade de saírem do isolamento", diz Paula Fernandes. É o caso de Avelino Marques que todas as quartas-feiras vem à unidade móvel dos médicos do mundo para medir a tensão. Não é sem-abrigo, mas o dinheiro também não abunda - à reforma de 210 euros tira-lhe, todos os meses, 195 para pagar o quarto onde vive. Aos restantes 15 euros junta-lhes mais 100 que a Misericórdia lhe dá e assim vai vivendo. De segunda a sábado, faz as refeições numa das dependências da Santa Casa, na companhia de mais idosos em situação semelhante.
Um dia, há uns anos, teve que sair de casa para tratar da mãe, que adoecera. "A minha mulher não queria a minha mãe lá em casa, e eu tinha que tratar dela... tive que sair." Hoje vive sozinho. Há sete anos que não falava com a filha, contacto que reatou há pouco tempo. Em breve vai partir para a Alemanha, onde a filha é imigrante, e reencontrar o que lhe resta da família. Mas não por muito tempo. "Vou só por um mês, depois volto para cá. Estou é com medo da viagem de avião... e logo eu que andei tanto de avião!"
Assim que acaba de falar o rosto transfigura-se. Os olhos pequeninos brilham mais, o sorriso doce ganha a dimensão de um sonho, e as palavras saem em catadupa, naquele tom de voz de contador de histórias à volta da lareira. Um olhar mais atento e o pin em forma de bola de futebol na lapela do casaco verde denuncia-o. Marques foi jogador de futebol. "Do Sporting", diz com orgulho. "Era defesa esquerdo e chamavam-me o homem do lencinho por jogar sempre com um lencinho. Ganhei quatro campeonatos, duas taças de Portugal e uma Taça do Século".
Mais do que do presente, das dificuldades que tem ou não, é destes anos de glória que Marques gosta de falar. Ainda conheceu a equipa dos famosos cinco violinos - Vasques, Albano, Travassos, Peyroteo e Jesus Correia - que encantou por essa Europa fora. "Era com o Travassos que me dava melhor. Um dia estávamos no jardim do Campo Grande a jogar à bola e fomos presos - naquele tempo nem podíamos jogar à bola. Fomos para a esquadra do Campo Grande mas quem lá estava era o chefe Camilo, um grande sportinguista, que nos deixou sair logo." Podia estar horas a falar do tempo de futebolista e isso nota-se. Desfia cada memória ao pormenor, e o olhar perde-se na saudade. Hoje ainda vai ver todos os jogos a Alvalade, porque tem cartão vitalício, de acesso gratuito. "Mas já não é a mesma coisa", lamenta.
Viver os dois lados
Micola é voluntário dos Médicos do Mundo há dois anos. Veio da Ucrânia há cinco para fugir da pobreza. "A gente lá não sabe nada de Portugal, mas quando se abriram as fronteiras todo o mundo fugiu da pobreza o mais que pôde. E depois de Portugal já não há para onde fugir, é só oceano", diz meio a brincar meio a sério. Micola não tem mais de 30 anos. O rosto redondo, os olhos azuis e o sorriso permanente, dão-lhe um ar bonacheirão e bem disposto. No seu país natal trabalhava "para o governo, era assistente de deputado no Parlamento", aqui, quando chegou, veio trabalhar "de picareta e pá". Fugiu da miséria, mas a realidade que encontrou não foi bem a que sonhara - o patrão não lhe pagava e, em pouco tempo, estava sem emprego. "Nunca dormi na rua, mas cheguei a apanhar comida do lixo." E foi numa das noites em que tentava encontrar alguma coisa para comer que um estranho teve um gesto que Micola não esquece. "Era perto do Natal e vi alguém aproximar-se a dizer 'prenda, prenda'. No início tive medo, mas depois ele deu-me uma garrafa de vinho e um pouco de tudo o que se come no Natal." Ainda hoje, quando fala do assunto, os olhos muito azuis de Micola se comovem. "Não me conhecia. Viu-me da janela procurar comida no lixo e, só por bondade, veio ajudar-me."
O voluntariado apareceu meio por acaso na vida deste imigrante. "Eu estava na igreja e veio a enfermeira Fátima pedir-me ajuda para traduzir um estrangeiro que ela não percebia. Ela é uma senhora muito especial. Tem 63 anos, mas é muito enérgica, rápida, é uma enfermeira de guerra. É uma pessoa muito feliz e magnética... fiz-me voluntário quase de imediato". Agora conduz a unidade móvel dos Médicos do Mundo e ajuda nas traduções com os imigrantes de leste.
Hoje a realidade é outra, Micola já tem outro emprego, numa empresa de aspiração central e, por isso decidiu partilhar com os outros o que lhe sobra - tempo. "Trabalho das 6.00 às 24.00. Assim nem tenho que pensar no que fazer com o tempo livre. E ajudar é sempre bom", diz com uma gargalhada.

Fonte: Diário de Noticias
Redigido por:  Joana Rei
Em: 30 de Outubro de 2005

Postado por: Jéssica Ribeiro

Os Sem-Abrigo

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"Ruas da Amargura"


O filme está em exibição nos seguintes locais:
- Almada Fórum -13h05 15h50 18h25 22h00 00h25
- Amoreiras - 13h10 15h40 18h20 21h10 23h40
-Dolce Vita Porto - 12h50 15h40 18h15 21h10 23h40





Quando o jornalista Steve Lopez vê Nathanlel Ayers a tocar de forma tão sentida o seu violino de duas cordas no Skid Row de Los Angeles, fica estupefacto. A princípio, é atraído pela oportunidade de fazer dele o tema de mais uma das suas colunas para o Los Angeles Times, Mas o que descobre sobre o misterioso músico das ruas deixa-o fascinado. Há trinta anos, Ayers tinha sido um promissor aluno de contrabaixo da Juilliard School até que foi vencido por um esgotamento mental. Quando Lopez o encontra, Ayers está sozinho, profundamente perturbado e desconfia de toda a gente, mas ainda é possível vislumbrar nele resquícios desse brilho. Os dois homens aprendem a comunicar através da música. A sua amizade vai passar por momentos dolorosos, pois Lopez imagina-se capaz de convencer Ayers a abandonar as ruas de Los Angeles.





quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Reportagem SIC - Vida de Sobras, os sem-abrigo em Portugal



Reportagem SIC - "Vida de Sobras", uma reportagem comovente sobre a difícil vida dos sem-abrigo em Portugal e Lisboa. Nesse documentário tenta-se demonstrar a extrema pobreza de pessoas, portugueses ou imigrantes, que vivem nas ruas ou em situações de grande carência, não tendo dinheiro para comprar comida e alimentando-se das sobras da sociedade (lixo), sendo ignorados e maltratados.
- É importante que a sociedade desperte para este grave problema social, económico e cultural, e ajude pessoas carenciadas.

 Vê o video AQUI

Fonte:  video.google.com

Os Sem-Abrigo em Las Vegas



O número de sem-abrigos não pára de aumentar!
Cada vez mais famílias perdem a sua casa e são forçadas a viver na rua. Os centros de apoio servem agora, cerca de 800 refeições por dia.




Fonte: The New Face of Homelessness in Las Vegas - News 3 KVBC Las Vegas,
Publicado em: 5 de Outubro de 2008

Homeless



Número de sem-abrigo atinge o record em Nova York, devido à crise!
Vê o video AQUI

Sem-Abrigo



Olhamos para eles
e sentimo-nos incomodados.

Incomodados e impotentes.

Podemos aliviar a consciência
com uma moeda.
Ou com comida.

Ficamos aliviados mas não curados.
Há qualquer coisa que continua a roer
por dentro.

A culpa não é nossa.
Individualmente.
Se calhar nem deles.
Individualmente.

É bom que nos sintamos incomodados.

Será ainda melhor
se fizermos alguma coisa.
Alguma coisa significativa.
Alguma coisa que os alivie.

E também alguma coisa que evite
o aparecimento de outros como eles
(eventualmente nós próprios).

Fonte: semabrigo.no.sapo.pt

Existem 60 sem-abrigo




- Jardim Ramos apresentou Plano que tem a inclusão social como objectivo principal

O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, divulgou ontem o Plano Regional para Pessoas Sem-Abrigo que tem por objectivo a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida de quem vive nas ruas. Neste momento, existem 60 sem-abrigo, sendo que 47 não têm tecto e 13 pernoitam no alojamento temporário. Até 2011, terão de estar no terreno 37 medidas, uma das quais a monitorização de cada caso.

- "Convencer as pessoas a sair da rua será árduo, mas tem de ser feito!"
- "Alcoolismo e desemprego lideram causas."

Fonte: jornaldamadeira.pt
Publicado em: 4 de Novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

"As Ruas da Amargura"


Documentário com direcção de Rui Simões.

Com data de estreia : 05 de Novembro de 2009



Resumo do filme:
As Ruas da Amargura são povoadas por homens e mulheres, de todas as idades, com carências afectivas, financeiras, problemas mentais, alcoolismo, toxicodependência, ou simplesmente pessoas que chegaram a Portugal à procura de uma vida um pouco melhor. Do outro lado das Ruas há um formigueiro de voluntários, assistentes sociais e técnicos diversos que constroem e mantêm estruturas de apoio, uns pensando em dias melhores, outros institucionalizando a ajuda sem acreditar que o fenómeno possa ter cura.


Fonte: cinema.sapo.pt